Em 19 de julho, os Estados Unidos anunciaram a retirada das medidas antidumping e compensatórias contra as exportações brasileiras de produtos siderúrgicos laminados a frio, que vigoravam há mais de cinco anos. De acordo com a decisão, a extinção das medidas não prejudicará a indústria americana, como comprovou o Brasil.

Portanto, os EUA não cobram mais taxas adicionais de até 46% – 35% de antidumping e 11% de medida compensatória – sobre as importações de laminados a frio do Brasil. Não houve alteração de encargos similares incidentes sobre os mesmos produtos de outras origens (China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido), sendo o Brasil o único país excluído.

Veja abaixo o histórico das exportações brasileiras de produtos siderúrgicos, em termos de TEUs, de janeiro de 2021 a maio de 2022. Os dados abaixo foram fornecidos pela equipe de inteligência de negócios da Datamar por meio da plataforma DataLiner.

Além disso, em 23 de junho, o Reino Unido anunciou a exclusão do Brasil da aplicação da medida de salvaguarda sobre chapas de aço e produtos de aço laminados a frio, que estavam sujeitos a uma sobretaxa de 25% por um ano após o volume máximo permitido pré-estabelecido. para o período foi excedido.

O Brasil comprovou às autoridades britânicas que os volumes de exportação do país atendiam aos critérios de isenção autorizados pelo Acordo de Salvaguardas da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Com essa exclusão, o Brasil está atualmente isento de todas as categorias da salvaguarda do Reino Unido sobre produtos siderúrgicos, prevista para vigorar até junho de 2024.

Em ambos os casos, os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores do Brasil atuaram em conjunto. Os EUA e o Reino Unido são dois principais mercados para o aço brasileiro. Em 2019, o Brasil exportou cerca de US$ 7,3 bilhões em produtos siderúrgicos para o mundo, dos quais mais de US$ 3,4 bilhões foram para os EUA e Reino Unido.

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